Não são fugas sonhar, não fujas do meu olhar.
Instantes que chego mais próximo ao nada. Me vejo sem o peso herdado da humanidade, sem os deveres a que me submeto sem saber, sem a sensação de vazio da busca pela verdade. Me sinto feliz e percebo o universo em mim, somos todos felizes nesse vácuo. Não existem motivos, nem defeitos, nem qualidades; apenas paira no ar a sensação de alívio, a sensação de se estar ouvindo músicas serenas num dia de sol, com o cheiro de flores pelo ar. O amor salta aos olhos pra todas as direções em que se olha. Não existe medo nem vergonha nesse lugar, a única lágrima que rola é de felicidade ao perceber que gente querida acaba de chegar. Não fujas de sonhar, não são fugas no olhar.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Espelho confronto
Maior dos confrontos
Luz que reflete
Mostrando minha aparência
Minha imagem distorcida
Dentro de um espaço
Tempo que corrói
O que se chama vida
Conflito de gerações
Busca desesperada pelo prazer
Do ser e do poder
Sãs e sem sentido
Atos inconsistentes
Destreza e embriaguez
No inconsciente coletivo
O que nos cega a alma?
Nos atormenta e nos acalma?
A sensação de vencer
Talvez possa nos convencer
Que nosso maior predador
Sorri quando nos vê
Refletido num espelho
Luz que reflete
Mostrando minha aparência
Minha imagem distorcida
Dentro de um espaço
Tempo que corrói
O que se chama vida
Conflito de gerações
Busca desesperada pelo prazer
Do ser e do poder
Sãs e sem sentido
Atos inconsistentes
Destreza e embriaguez
No inconsciente coletivo
O que nos cega a alma?
Nos atormenta e nos acalma?
A sensação de vencer
Talvez possa nos convencer
Que nosso maior predador
Sorri quando nos vê
Refletido num espelho
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Insaníssima trindade
O corpo padece
Desce o último degrau
Porque minh'alma caminha
Com minha cegueira letal
Incansável e insaciável alma
Que nunca se acalma
Já meu corpo tonto
Nem sempre está pronto
No encontro desse desencontro
Existe um ponto central
Sou eu levado ao léu
Vivendo num mundo banal
Assim somos três
Um reclama de um lado
O outro escuta calado
Agora chegou minha vez
Corpo, alma, myself comigo
Lavando a cara, levando perigo
Agora vê se não abusa
Me tira o desassossego
Me deixa descansar
Que amanhã acordamos cedo
Desce o último degrau
Porque minh'alma caminha
Com minha cegueira letal
Incansável e insaciável alma
Que nunca se acalma
Já meu corpo tonto
Nem sempre está pronto
No encontro desse desencontro
Existe um ponto central
Sou eu levado ao léu
Vivendo num mundo banal
Assim somos três
Um reclama de um lado
O outro escuta calado
Agora chegou minha vez
Corpo, alma, myself comigo
Lavando a cara, levando perigo
Agora vê se não abusa
Me tira o desassossego
Me deixa descansar
Que amanhã acordamos cedo
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