Há um tempo que tudo se desfaz
A loucura sente saudades de quando lucidez
A velhice se alivia pensando na infância
A solidão se conforta com memórias de companhia
Tudo toma outro rumo, outra história
Na mesma velocidade que cansamos das coisas
O sentido já não se necessita tanto assim
A dor não incomoda mais
De súbito silêncio se anuncia
O encontro com a paz, a paz...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Mudo
Não muita coisa me apraz aqui
Uma árvore diz mais que uma multidão
O sopro do vento fala muita coisa pra mim
Aprendo ouvindo o que me concebe o silêncio
Vou assim vivendo...
Mudo com as estações
Quieto como o tempo
Calado no sentimento
Uma árvore diz mais que uma multidão
O sopro do vento fala muita coisa pra mim
Aprendo ouvindo o que me concebe o silêncio
Vou assim vivendo...
Mudo com as estações
Quieto como o tempo
Calado no sentimento
terça-feira, 3 de março de 2009
Use amor
A alma é leve
A carne pesa
Esse conflito gera dúvida
A dúvida gera o medo
E o medo se esvai com o prazer
Que em excesso
Pesa a alma
E sangra a carne
Pra esse desconsolo todo
So se sabe de um antídoto
É o amor, é o amor...
A carne pesa
Esse conflito gera dúvida
A dúvida gera o medo
E o medo se esvai com o prazer
Que em excesso
Pesa a alma
E sangra a carne
Pra esse desconsolo todo
So se sabe de um antídoto
É o amor, é o amor...
Soletrando sol
Oh Sol
Incansável extrapolador de sonhos
Mestre maior da criação e espiação terrestre
Ardes sutil e sovina na minha consciência
De certo se ries na observância da terra
Que pensas desses ínfimos seres de egos inflados?
Deves saber que passas despercebido aqui, na maioria das vezes
Nessa tua solidão, a mim pareces sólido, solvente
Sei que um dia não tardarás em mandar tudo isso às favas
Enquanto isso, no átomo de minha existência
Vou soletrando solenentemente, displicentemente
Sol, céu, lua, terra, mar, homem,..., pinel, pinel...
Incansável extrapolador de sonhos
Mestre maior da criação e espiação terrestre
Ardes sutil e sovina na minha consciência
De certo se ries na observância da terra
Que pensas desses ínfimos seres de egos inflados?
Deves saber que passas despercebido aqui, na maioria das vezes
Nessa tua solidão, a mim pareces sólido, solvente
Sei que um dia não tardarás em mandar tudo isso às favas
Enquanto isso, no átomo de minha existência
Vou soletrando solenentemente, displicentemente
Sol, céu, lua, terra, mar, homem,..., pinel, pinel...
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