Se se dorme pra esquecer
Melhor nem lembrar...
Vão-se os dias
De alegria desproposital
De tardes ensolaradas
De músicas inocentes
Algo nebula o espaço mágico
Tentam nos furtar a alegria
Cria-se um clima desconfortável
Somos vítimas da inveja dos covardes
Mas se esquecem os coitados
Que somos mais que capazes
Somos seres imortais
Com a eternidade de braços dados
Recriaremos a felicidade
Imaginando outras línguas, outras palavras
Reconstruiremos nossas cidades
Nas fontes, alegria de verdade...
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Morte sorte forte
O fim da vida
A morte
Silêncio absurdo
Gritando n'alma
Mistério empírico
Desvendando meu ser
Coragem e sabedoria
Terei que me implantar
Para sobreviver
À vida sofrida
À lágrima corrida
Sementes do meu crescer
Inquieta impotência
Espetando a consciência
Matando devagar
Me levando pra próximo
Do que talvez seja
Um mais que real viver
A morte
Silêncio absurdo
Gritando n'alma
Mistério empírico
Desvendando meu ser
Coragem e sabedoria
Terei que me implantar
Para sobreviver
À vida sofrida
À lágrima corrida
Sementes do meu crescer
Inquieta impotência
Espetando a consciência
Matando devagar
Me levando pra próximo
Do que talvez seja
Um mais que real viver
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Nada
O nada é pai de tudo
A ignorância é mãe dos males
Os filhos desse casal absurdo
São humanos que habitam os vales
A ignorância é mãe dos males
Os filhos desse casal absurdo
São humanos que habitam os vales
Araras sarará
Araras se riem sararás
Saracotiam serenas, serelepes
Será que soletram siriri?
Surubam, as araras surubam
Saracotiam serenas, serelepes
Será que soletram siriri?
Surubam, as araras surubam
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Cinzas
Inócua
Ambivalente sensação
Despertar de um pesadelo
E se pegar em outra ilusão
São cinzas...
Somos todos cinzas
Com olhares azuis
Pensamentos claros
E tudo confuso em volta
Sorrisos amarelos...
Ai que maravilha
O fim do mundo
O começo do carnaval
A quarta-feira cinza
A aquarela humana
Esqueçamos tudo
E voltemos à luta
Conquistemos o mundo
Acizentado que criamos
Monocromático
O homem estufa o peito
Diante do efeito estufa
E pensa:
-Eu sou, eu posso...
Descolorido!
Ambivalente sensação
Despertar de um pesadelo
E se pegar em outra ilusão
São cinzas...
Somos todos cinzas
Com olhares azuis
Pensamentos claros
E tudo confuso em volta
Sorrisos amarelos...
Ai que maravilha
O fim do mundo
O começo do carnaval
A quarta-feira cinza
A aquarela humana
Esqueçamos tudo
E voltemos à luta
Conquistemos o mundo
Acizentado que criamos
Monocromático
O homem estufa o peito
Diante do efeito estufa
E pensa:
-Eu sou, eu posso...
Descolorido!
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