segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Morte sorte forte

O fim da vida
A morte
Silêncio absurdo
Gritando n'alma
Mistério empírico
Desvendando meu ser

Coragem e sabedoria
Terei que me implantar
Para sobreviver
À vida sofrida
À lágrima corrida
Sementes do meu crescer

Inquieta impotência
Espetando a consciência
Matando devagar
Me levando pra próximo
Do que talvez seja
Um mais que real viver

Um comentário:

Valquiria Lemos disse...

Teria que ler mais uma dezena de vezes... e mesmo assim não saberia o que comentar. Cada trecho tem vida própria: morte e crescimento. Ouvi dizer que não se cresce sem o sofrimento - isso é um engano, uma ilusão, se bem que o oposto tambem é verdadeiro. Rumamos ao real viver. Parabéns querido poeta que toca a alma da gente.