domingo, 27 de janeiro de 2008

Deu na telha

Hoje, 27 de Janeiro de 2008, Domingo cinzento que vem de quase dez dias de frio em pleno verão de aquecimento global, faltando menos de uma semana pro Carnaval, consegui redefinir a senha desse meu blog que há muito não postava, não por falta de interesse mas por falta de tempo e por não estar conseguindo logar, e, não ter paciência para concluir o processo de resgatar senha e tal.

Ontem estive com o bloco Pé no brejo em um grito de carnaval no bar restaurante do nosso amigo Niquinha, foi um evento simples mas empolgante ao mesmo tempo. O bloco, que sempre deixa as coisas pra última hora, em todos os sentidos, fez uma apresentação além do esperado por todos os integrantes. Tinha muita gente descolada, muita mulher bonita e o ambiente agradável que nosso amigo proporciona. Esperamos poder realizar mais eventos assim, pois é importante essa interação de pessoas todas ligadas num só ritmo e nesse espírito de festa e união que o carnaval desperta. Foi 10, parabéns a todos!

Entretanto, o que quero dizer, me ocorreu num de meus pensamentos hoje de manhã, na hora do banho. Comecei a pensar que o ser dominante do planeta terra tem um conflito interno muito grande consigo mesmo, parece piegas, de certa maneira o é, mas a causa de toda essa desigualdade e absurdo, que não dá muito Ibope na TV, mas que não pára de cutucar a consciência nas horas em que a gente presta contas com o nosso lado espiritual, é justamente essa indefinição, essa vontade de fugir do nosso íntimo, essa embriaguez à que nos submetemos para disfarçar e lançar mão de assumirmos o que nos fala a voz do coração.

O homem evoluiu muito tecnologicamente nessas décadas anteriores ao começo do terceiro milênio, e avança ousadamente cada vez mais nesses dias tão assim esperados. Porém, por outro lado, ainda tem um pé lá no lado animal, ainda falta-lhe coragem pra assumir por inteiro a condição de um ser que enxergue o semelhante como um próximo, falta-lhe inspiração para entender o que significa a palavra AMOR.

Pensei comigo que um ser completo, teria um pouco da característica de cada povo, de cada homem que habita os magnifícos lugares que existem nesse planeta. Esse homem poderia ter o senso de liberdade e vocação espiritual dos latinos, teria a inteligência em criar e aperfeiçoar objetos úteis à sobrevivência dos povos do norte, a alegria e a capacidade de entender as dádivas que nos são oferecidas para nossa sobrevivência dos africanos, teria a concentração e a força de vontade dos povos do oriente, e muitas outras qualidades de muitos outros povos que habitam aqui, nessa inexplicável massa de energia e coisas maravilhosas que se chama Terra.

Todos unidos para o bem de todos, sem medo, sem mesquinharias, sem o egoísmo plural que hoje nos faz refém de nós mesmos, que nos faz sentir tristes e impotentes diante do milagre da vida, o milagre do agora, do ser e do estar...

Pode parecer uma utopia muito grande, uma coisa impensável até para algumas pessoas, mas não há um caminho sem o amor, o amor é o único caminho. Não tenho idéia também de como isso venha à acontecer, mas se isso já se fez um pensamento, já é um começo de uma certa maneira. Eu sei que já existem pessoas trabalhando por isso. Já é viva essa consciência, falta ela crescer e se tornar real para que o homem encontre o Homem.

Bom, depois de muito tempo sem postar aqui no Blog, venho mui humildemente sugerir essas palavras à quem interessar possa, se acaso, voçê que leu, tiver uma crítica ou sugestão sobre esse tema, fico contente que faça um comentário.

Que seus olhos enxerguem todas as côres, todos os dias de tua existência, abraço à todos!

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