Sangra a terra mãe
Ao parir seus filhos
Agoniza de tristeza
A matriarca arrependida
Desespera-se a mãe natureza
A sentir-se esvaindo mortalmente
Se sacode tentando se livrar de suas criaturas
Que sugam-lhe, no ventre, a vida
Qual criaturas horripilantes criaste
Seres sedentos de raiva e de paixão
Caminham cegos por teus seios
Tolhendo-lhe a vida como se nada fosse
Seria ilusão, seria tristeza
Essa estúpida frieza contra teu ser
Que inunda de mágoas
E que fere sem trégua
Todo sonho e todo viver
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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