terça-feira, 22 de abril de 2008

Sem tempo

Tempo,
Energia cósmica
Em forma de luz
Como decifrar-te
Se não decifro a mim mesmo?
Tu me acaricias
Com teus segundos, teus milênios
Me povoas a cabeça com sonhos
Com dores e amores

Tempo mister, mistério tempo

Por quantas vezes te matei, ó tempo
Por isso me transformará em pó?
Tu que foste mágico
Trágico, já me arrebatou
Me leva pelos cantos do infinito
Sem saber se quero, eu vou

Caminhas lenta e apressadamente
Possuindo tudo
Como se nada fosse
O ontem
O hoje
O amanhã
Voçê que é e sempre será
Tudo o que me restou

(Existe tu dentro de outro tempo, como eu, que vivo ao mesmo tempo com pessoas que não têm tempo, nem fazem parte do meu tempo e não sabem se estão ganhando ou perdendo tempo?)

Um comentário:

Unknown disse...

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Lindo!
Adorei seus textos e já inseri o link do seu blog no meu.
Bjs