segunda-feira, 5 de maio de 2008

Insaníssima trindade

O corpo padece
Desce o último degrau
Porque minh'alma caminha
Com minha cegueira letal

Incansável e insaciável alma
Que nunca se acalma
Já meu corpo tonto
Nem sempre está pronto

No encontro desse desencontro
Existe um ponto central
Sou eu levado ao léu
Vivendo num mundo banal

Assim somos três
Um reclama de um lado
O outro escuta calado
Agora chegou minha vez

Corpo, alma, myself comigo
Lavando a cara, levando perigo
Agora vê se não abusa
Me tira o desassossego
Me deixa descansar
Que amanhã acordamos cedo

2 comentários:

Rogério Faria disse...

Cabeça, muito bom isso aqui! Não sabia que você estava atualizando o blog. Curti. Abraço.

Rogério Faria disse...

Coloquei seu link no meu blog.